A votação ao concurso UMA PALAVRA DE AFETO está fechada, terminando com uma participação superior a quatro mil e cem votos de toda a comunidade educativa e simpatizantes do nosso Agrupamento de Escolas Rainha Dona Leonor.
Os resultados das "palavras de afeto" participantes foram os seguintes:
A - CATEGORIA de turmas das EB1+JI:
1.º - TOLERÂNCIA (da Escola Básica do Bairro de São Miguel, do 4.º ano, turma C).
B - CATEGORIA de turmas da EB Eugénio dos Santos:
1.º - PAZ, com 1260 votos (do 5.º ano, turma B);
2.º - RESPEITO, com 1181 votos (do 6.º ano, turma D);
3.º - ESPERANÇA, com 1079 votos (do 8.º ano, turma C);
4.º - BONDADE, com com 477 votos (do 5.º ano, turma A);
5.º - UNIÃO, com 185 votos (do 7.º ano, turma C).
C - CATEGORIA de turmas da ES Rainha Dona Leonor:
1.º - TERNURA, com 1092 votos (do 12.º ano, turma 8.ª);
2.º - SOLIDARIEDADE, com 999 votos (do 9.º ano, turma 3.ª);
3.º - FELICIDADE, com 867 votos (do 12.º ano, turma 3.ª);
4.º - CAFÉ, com 866 votos (do 12.º ano, turma 4.ª);
5.º - RENASCER, com 182 votos (do 11.º ano, turma 4.ª);
6.º - CONEXÃO, com 176 votos (do 8.º ano, turma 1.ª).
Tal como referido anteriormente, a palavra vencedora, na categoria C, será tida em conta no desenvolvimento futuro de eventos no CREM, de acordo com o nosso projeto O Mundo de uma Sophia (vencedor no concurso Fazer Acontecer, em 2020, organizado pela Câmara Municipal de Lisboa).
Em homenagem às três palavras vencedoras, dedicamos os textos seguintes de autores lusófonos.
TOLERÂNCIA
"A Mara é orelhuda!
- Mãe, tu achas que eu sou orelhuda?
- Não, filha. Tens é orelhas de borboleta.
- E como são as orelhas de borboleta?
- São orelhas que revoluteiam na cabeça e pintam as coisas feias de mil cores."
(Luísa Aguilar, in Orelhas de borboleta)
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PAZ
"Um capacete de guerra tem um ar carrancudo.
Muito mais bela é uma flor.
Uma flor tem tudo
para falar de paz e de amor.
Mas se virarmos o capacete de guerra
ele será um vaso, e é bem capaz
de ter uma flor num pouco de terra
e falar de amor e de paz.
A paz é uma pomba que voa.
É um casal de namorados.
São os pardais de Lisboa
que fazem ninho nos telhados."
(Sidónio Muralha, in Todas as crianças da Terra)
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TERNURA
Desvio dos teus ombros o lençol,
Que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
David Mourão-Ferreira, in "Infinito pessoal".
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Terminamos com um grande bem-haja pela Vossa participação, pedindo às turmas vencedoras que aguardem pelo nosso contacto e melhoria das condições de saúde pública para o ato final desta atividade.
BOM ANO, com TOLERÂNCIA, PAZ e muita TERNURA.
(Saúde também...)
